A Trinity Energias Renováveis estruturou-se para a entrada no mercado de transmissão de energia, indicando um aporte de R$ 500 milhões nos próximos cinco anos. Além do apetite de capital, a companhia tem um parceiro estratégico – que não divulga – com conhecimento de construção de linhas de transmissão e subestações.

De acordo com o CEO João Sanches, esse parceiro é um dos diferenciais para a diversificação e está finalizando os estudos dos lotes que a empresa poderá disputar no segundo certame do ano. Caso arremate algum dos lotes, a construção do empreendimento já estaria alinhada com um epecista especializado.

“Todos os estudos, de levantamentos topográficos, sondagens de solo e a parte ambiental, entre outros, estão sendo feitos in loco”, explicou à Brasil Energia. “Eles (os parceiros) têm expertise em participação em outros leilões e já executaram obras”, completa.

Sanches adiantou que a Trinity não disputará o lote 1, que tem investimentos previstos de R$ 3 bilhões (75% de todo o volume do leilão). Sobram os lotes 4 – em final de concessão – e os 2, 3 e 5, os quais demandarão obras alinhadas com as distribuidoras locais. Nos dois casos, são contratos singulares.

O CEO também destaca a solidez alcançada pela companhia desde 2010, conseguida pelos reinvestimentos em ativos e no crescimento da área de comercialização, onde atende cerca de 800 unidades consumidoras.

A movimentação da Trinity envolve o desinvestimento recente de 41 usinas solares, vendidas para a IVI Energia, controlada pela canadense Brookfield Asset Management.

Segundo Sanches, no avanço para a área de transmissão a empresa deve buscar financiamento no mercado de capitais e em bancos de fomento. O executivo também sinalizou que, se for o caso, a Trinity poderá aportar até 50% de capital próprio nessa diversificação.

“Usualmente é mais atrativo colocar o menor equity possível e alavancar o máximo”, resume o CEO.

Ainda de acordo com ele, a aquisição de ativos de transmissão é atrativa pela estabilidade do segmento, diferente da GD, onde há discussões mais frequentes sobre mudanças regulatórias. Os tipos de contratos também são mais estáveis, com concessão de 30 anos.

A experiência em usinas solares trouxe ainda ensinamentos sobre construção de infraestrutura de interligação com as distribuidoras. Para Sanches, ainda há atraso na interligação de usinas solares causado pela velocidade de implementação das concessionárias locais.

Uma alternativa do mercado seria a construção dessa infraestrutura pelas próprias geradoras de energia solar, com pedido de ressarcimento posterior às distribuidoras, um assunto ainda não pacificado.

Fonte: Brasil Energia

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