De acordo com o CMSE, entre o fim de agosto e o fim de setembro, o armazenamento de água destinado à geração de eletricidade é o esperado para o período de estiagem.
O Brasil mantém as condições favoráveis de abastecimento e atendimento da demanda por energia elétrica, informou nesta quinta-feira (6) o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O colegiado se reuniu na tarde de hoje para avaliar as condições de suprimento eletroenergético do país e divulgou nota por meio do Ministério de Minas e Energia.
De acordo com o CMSE, entre o fim de agosto e o fim de setembro, o armazenamento de água destinado à geração de eletricidade no Sistema Interligado Nacional (SIN) recuou de 62,7% para 57,2%, o que é esperado para o período de estiagem.
No período de 30 dias, o nível de armazenamento das hidrelétricas nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte caiu respectivamente de 56,0%, 86,1%, 73,1% e 84,9% para 51,1%, 83,1%, 66,1% e 75,3%.
No mês passado, o CMSE projetou um crescimento de 2,3% do consumo de energia elétrica para 2022, representando aumento em relação à expectativa anterior de 1,7%. Para o período 2022-2026, o comitê indicou que deverá haver uma expansão média 3,4% ao ano.
Estudos prospectivos levados ao CMSE pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reforçaram que, até o final de março de 2023, haverá o “pleno atendimento tanto em termos de energia quanto de potência em todo o período, com perspectivas de níveis de armazenamento superiores aos verificados no último ano”.
A situação atual do setor elétrico é bem diferente da enfrentada no ano passado, quando passou pelo pior período seco dos últimos 90 anos. Na ocasião, o governo precisou recorrer a uma série de medidas emergenciais, com alto custo para os consumidores, para não impor o racionamento de energia ao país. Também foram adotadas ações para diluir o impacto tarifário ao longo dos próximos anos.
Ainda de acordo com o CMSE, o setor elétrico contou, em setembro, com a expansão de 1.387 megawatts (MW) em capacidade de geração e 244 quilômetros de linhas de transmissão, sem acréscimo na capacidade de transformação nas subestações. Ao longo dos nove primeiros meses do ano, o Brasil totaliza a ganho de 5.109 MW em geração centralizada, 6.415 quilômetros de linhas de transmissão e 18.721 megavolt ampere (MVA) em capacidade de transformação.
O CMSE também fez um balanço da geração distribuída (GD), modalidade onde o consumidor gera a própria energia e injeta o excedente na rede. Neste caso, o comitê registrou a expansão de 5.053 MW em capacidade instalada, totalizando 13,6 GW instalados ao longo dos últimos anos.
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