No fim de junho, foi promulgada a lei que reduziu o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte público.
A redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) teve forte contribuição para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho – de -0,68% em julho, menor taxa mensal de toda a série histórica do índice, iniciada em 1980 -, mas esse efeito deve ficar concentrado no mês. A avaliação foi feita pelo gerente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Pedro Kislanov, responsável pelo IPCA.
“Não tem como saber exatamente o efeito do ICMS na inflação porque tanto energia quanto combustível, onde esse impacto foi maior, têm outros componentes do preços. Mas de fato a redução do ICMS contribuiu bastante para o IPCA de julho. A partir de agosto, verá menos esse efeito [de redução do ICMS]. Esse efeito deve ficar concentrado no IPCA de julho. A partir de agosto, verá menos esse efeito [de redução do ICMS]. Esse efeito deve ficar concentrado no IPCA de julho”, afirmou ele.
No fim de junho, foi promulgada a lei que reduziu o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte público.
Pelo resultado do IPCA de julho, o preço da gasolina caiu 15,48%, com impacto de -1,04 ponto percentual (p.p.) para a taxa. Já o preço da energia elétrica recuou 5,78%, uma influência de -0,24 p.p. Somados, gasolina e energia elétrica tiveram impacto de -1,18 p.p. no IPCA de julho.
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