Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram que a operação financeira do mercado de curto prazo (MCP) referente a julho de 2022 teve o menor índice de inadimplência desde setembro de 2020, com descumprimentos de apenas seis agentes, que somam R$ 46 mil. Ao todo, o processamento liquidou R$ 1,05 bilhão, dos R$ 2,19 bilhões contabilizados.
Dos montantes não pagos, houve o registro ainda de R$ 956 milhões relacionados às liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre. O valor atual representa uma redução de 24% frente ao mesmo mês em 2021.
“O setor elétrico mais uma vez mostra sua resiliência, com alguns dos melhores resultados dos últimos dois anos. Continuaremos trabalhando para eliminar totalmente o entrave do GSF e oferecendo um ambiente de negócios seguro e saudável para os nossos agentes e toda a sociedade”, destaca Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.
De acordo com a CCEE, em julho, os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do risco hidrológico, passaram a responder por R$ 186 milhões.
Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advindas das liminares perceberam adimplência de 88,4%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de 28,7%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 24,2% de seus créditos.
Fonte: CanalEnergia
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